O que é a inflação e como lidar com ela?

Alguns dizem que o ano só começa depois do Carnaval. Outros, que nada acontece antes do fim do BBB. No fim, a verdade mesmo todo mundo sabe: quem mostra que começou são os boletos de janeiro!

Não é novidade que o Brasil e o mundo vêm enfrentando tempos complicados quando o assunto é economia. Por mais distante que tudo isso possa parecer, os reflexos da pandemia, da instabilidade política e das transformações aceleradas impactam a expansão monetária que causa a inflação e afeta, consequentemente, o nosso poder de compra.

Afinal, o que é a inflação?

Em poucas palavras, é conhecido como “Inflação” o aumento generalizado de preços! Ou seja, um produto mais caro no mercado, não representa necessariamente a consequência da inflação, mas quando vemos cifras maiores em todo o mercado, nas roupas, na gasolina, na conta de gás, na luz, aí sim, consideramos resultado da inflação!

As causas desse aumento são sempre multifatoriais, ou seja, bem complexas! Mas, para sermos breve, ele pode acontecer quando as matérias primas dos produtos sofrem um aumento de custo e esse custo vai sendo repassado até chegar no nosso bolso, ou também, porque a demanda por produtos aumentou muito e as empresas não dão conta de entregar para todo mundo e decidem aumentar os preços.

O maior problema disso tudo é que geralmente o nosso salário demora bastante para acompanhar esse aumento, que é cíclico e vicioso. Dessa forma, existem épocas que nosso poder de compra cai drasticamente e tudo parece ficar bem mais difícil. Até uma conta básica de casa começa a comprometer o orçamento e é nesse momento que um planejamento financeiro (seja ele qual for) vai te ajudar MUITO a passar por essa fase!

Como é feito o cálculo da inflação?

\ A inflação, ou melhor, a variação de preços de serviços e produtos pode ser calculada de algumas formas, a partir de índices de preço diferentes. Porém, a mais conhecida forma de entender a dinâmica de preços do nosso mercado, hoje, é uma sigla que você com certeza já ouviu falar: o IPCA. IPCA significa Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo, que é calculado pelo IBGE e, portanto, usado como métrica padrão do Governo Federal como referência para metas de inflação e alterações na taxa de juros.

Para calcular o IPCA, é feito uma pesquisa mensal em algumas “praças”, ou seja, regiões do Brasil e representam, segundo o IBGE, o consumo de cerca de 90% das famílias brasileiras em regiões urbanas (são consideradas famílias com renda entre 1 a 40 salários mínimos). Essas pesquisas levam em consideração 09 categorias de avaliação, sendo elas:

• Alimentação e bebidas,
• Habitação,
• Artigos de residência,
• Vestuário,
• Transportes,
• Saúde e cuidados pessoais,
• Educação,
• Despesas pessoais,
• Comunicação.

Quanto está a inflação hoje?

Segundo os últimos balanços, a inflação no Brasil fechou na maior alta dos últimos seis anos, com uma taxa de 10,06%, quase o dobro do teto esperado. Ou seja, bem ruim! A expectativa é que com o controle da pandemia as coisas voltem gradualmente ao normal, mas os desafios ainda são muitos e, mais do que isso, a verdade é que a inflação nunca para verdadeiramente de crescer. 

Nesta semana, inclusive, o nosso reality show favorito foi “desmascarado” após uma conta feita por portais da internet revelar que, se fosse para acompanhar a inflação, o prêmio para o brother mais querido do Brasil deveria ser de mais de R$ 4 MILHÕES de reais e não apenas R$ 1,5 milhão, como é hoje! Chocante? Mas faz parte! Vem que eu te explico.

Como lidar com a inflação?

A verdade é que em momentos como estes, precisamos buscar alternativas para amenizar os impactos no nosso bolso, já que o controle geral da situação acontece em uma esfera bem distante da nossa.

Para te ajudar, separamos alguns pontos importantes:

1. Gaste um tempinho buscando os melhores preços!

Sim, nós vivemos na era da conveniência e da facilidade, mas acredite, vale a pena gastar um pouco mais de energia e tempo buscando promoções e descontos antes de comprar. Cada oportunidade de cashback (dinheiro de volta), de isenção de taxa, de facilitação no pagamento faz a diferença no fim do mês!

2. Planeje suas despesas!

Não é legal, mas talvez essa seja a hora de apertar o cinto em algumas coisas! Para saber exatamente onde o custo deve ser reduzido, nada melhor que reservar um tempo do FDS para colocar na ponta do lápis os seus gastos fixos, suas metas, o seu orçamento e entender qual a sua situação hoje. Às vezes a gente prefere não ter que enfrentar, mas acredite: um pouquinho só de organização ajuda demais!

3. Se der, guarde!

Sabe aquela frase que “de grão em grão, a galinha enche o papo”? Ela é super verdade! Faça suas compras, pague suas dívidas e divirta-se, mas quando perceber que sobrou algum trocadinho, guarde! Se tiver cashback nas suas compras então, melhor ainda: é dinheiro de volta MESMO! Existem várias opções para você guardar esse dinheiro e até investir, o importante é sempre ir recheando a sua reservinha de emergência para momentos como esse!

4. Não tem caminho fácil, senão, estávamos todos lá!

No fim, o melhor remédio para momentos complicados como esse é a informação de qualidade! Ler as notícias e estudar mais sobre educação financeira a partir de portais e instituições que você confia sempre serão a melhor saída para que você tome a decisão mais ajustada para o seu bolso. 

A gente sabe que, na correria do dia a dia, nem sempre é fácil correr atrás de tantas informações complicadas, mas conte com o banQi para te ajudar nessa jornada!