Empréstimo pessoal: qual o melhor momento para pedir?

Pegar empréstimo tende a ser uma decisão difícil, que muitas vezes pode envolver várias conversas em família, o cálculo das contas do mês e a busca por uma alternativa mais viável de equilibrar as finanças, ou seja, o orçamento como um todo.

Essa decisão também pode vir em razão da realização de um sonho, como a reforma na casa, o conserto do carro, uma viagem etc.

A seguir, entenda qual é o melhor momento de pedir um empréstimo pessoal.

Afinal, qual é a hora certa de pedir um empréstimo?

Antes de tomar a decisão pelo empréstimo pessoal tenha a certeza de que isso realmente é necessário e pense sempre se você terá condições de pagar as prestações. Essa é a primeira observação que você deve fazer para evitar que o empréstimo vire uma bola de neve.

Veja 5 casos em que o empréstimo pessoal pode ajudar a organizar a sua vida financeira.

1. Gerar renda

Pegar um empréstimo para aprimorar o seu trabalho ou investir em uma atividade paralela para aumentar sua renda  

Por exemplo: seus vizinhos e amigos amam seus salgadinhos e doces, e sempre pedem encomendas para você. Mas falta grana para comprar um fogão industrial, mais panelas e uma bancada maior para aumentar a produção.

Pedir um empréstimo também pode ser uma alternativa boa porque a ideia é usar os ganhos dessa atividade paralela para pagar as prestações e ainda sobrar um dinheiro para aumentar a renda da família.

2. Financiamento de estudos

Estudar no Brasil sempre foi caro, apesar de que, nos últimos anos, com o crescimento dos cursos a distância, esse acesso à universidade ficou mais fácil. Mas, mesmo assim, os custos não se resumem à mensalidade. É preciso incluir na lista livros, equipamentos, alimentação, transporte etc. 

Tudo isso entra na conta que, às vezes, pode fazer seu orçamento ficar no vermelho.

Mas, lembre-se: pesquise sempre! Há linhas específicas de crédito estudantil e com isso é bom avaliar os juros.

3. Dívida com cartão de crédito

Os juros do cartão de crédito estão entre os mais altos do Brasil. Segundo os dados mais recentes do Banco Central, de janeiro de 2023, as instituições financeiras estão cobrando, em média, 411,5% de juros ao ano, ou 14,5% ao mês, na modalidade de crédito rotativo.

Então, vamos imaginar que você tenha uma fatura de R$ 1.500 no cartão de crédito e não consegue pagar o valor total. Ela irá crescer 14,5% todos os meses. No primeiro mês, a dívida subirá para R$ 1.717,50; no segundo mês já será de R$ 1.966,53. Ou seja, em apenas dois meses, você terá de pagar quase R$ 500 só de juros!

Mas, se você conseguir, por exemplo, pegar um empréstimo com taxas abaixo da cobrada pela operadora do seu cartão de crédito para não deixar atrasar a fatura, terá um alívio no bolso, pagando prestações mais suaves.

Mas, atenção: não adianta quitar o cartão de crédito e continuar gastando. Tenha cuidado para gastar só o que estiver no limite do seu orçamento, para não voltar a ficar endividado.

O endividamento é quando uma pessoa acumula várias dívidas (ou contas a pagar), o que pode levá-la a ficar inadimplente. Inadimplência é quando a pessoa deixa de pagar alguma conta por falta de dinheiro. Isso pode levar o nome a ficar “sujo na praça”, com restrições nos órgãos de proteção ao crédito.

4. Reforma de imóvel

De repente o encanamento do seu banheiro estourou, e você não tem uma graninha guardada como reserva para emergências. O empréstimo pessoal pode ser uma possibilidade de acabar com esse problemão.

5. Emergências de saúde

Problemas de saúde podem pegar as pessoas desprevenidas. Nem sempre se tem uma reserva de emergência para pagar por consultas e exames, ou até mesmo para pagar os medicamentos.

Nessa situação em que a pessoa não tem algum dinheiro guardado ou não tem um cartão de crédito com limite suficiente, o empréstimo pessoal pode ajudar a efetuar o pagamento dessas despesas sem precisar recorrer ao cheque especial, que tem juros mais altos.

O que é preciso saber antes de solicitar um empréstimo?

Antes de pegar um empréstimo você precisa conhecer as taxas de juros cobradas por cada instituição financeira. Além disso, é importante que você solicite o custo total do empréstimo, ou seja, o valor total que você terá pagado ao final do financiamento.

As opções de parcelamento também devem ser observadas. Nem sempre a maior quantidade de prestações é a melhor opção. Isso porque os juros são incorporados mensalmente e, quanto maior for o número de prestações, mais juros você pagará. E isso impacta no custo final do empréstimo.

E, claro, sempre veja se as parcelas cabem no seu bolso! O empréstimo pode te ajudar a sair do vermelho, mas desde que usado da maneira correta.

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