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O que a queda no preço da gasolina muda para quem não tem carro?

por banQi | data de publicação: 20/06/2023 | Educação financeira , Fresquinhas , Controle gastos

Na última semana, a Petrobras baixou o preço da gasolina para as distribuidoras pela quarta vez no ano. No dia 16 de junho, o litro desse combustível nas refinarias da companhia passou de R$ 2,79 para R$ 2,66, uma redução de R$ 0,13 por litro (4,66%). 

Somando os impostos e as margens de lucro no restante da cadeia de produção, o preço médio da gasolina nos postos passou de R$ 5,42 por litro para R$ 5,33 na bomba, pela estimativa da Petrobras.

Essa foi a segunda redução no preço da gasolina após a estatal anunciar, no dia 16 de maio, o fim da paridade de preços com o mercado internacional dos combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina e o diesel. 

Em sua primeira ação após o anúncio, um mês atrás, a Petrobras anunciou uma forte redução nos preços dos combustíveis: a gasolina tipo A caiu R$ 0,40 por litro (-12,6%), o diesel tipo A teve baixa de R$ 0,44 por litro (-12,8%), e o gás de cozinha GLP teve redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%).

Por que ocorreu a queda na gasolina

Desde 2016, o valor dos combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina e o diesel, acompanhava as mudanças internacionais – o chamado Preço de Paridade de Importação (PPI). Ou seja, o governo federal não interferia na mudança dos preços. 

Nesse modelo, a petroleira levava em consideração o valor do petróleo no mercado global, custos logísticos, taxas portuárias e o uso dos dutos internos de transporte. 

Agora, com o fim da paridade de preços anunciado em 16 de maio deste ano, a companhia decidiu manter a referência internacional dos preços, mas sem repassar para os combustíveis as oscilações muito grandes que acontecem no preço do dólar ou do petróleo no mundo.

Como queda no preço da gasolina impacta o seu bolso

O preço do combustível não afeta apenas quem tem carro e vem sofrendo nos últimos anos com sucessivos aumentos, impulsionados, entre outras coisas, pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia. 

Quando o preço da gasolina e de outros combustíveis derivados do petróleo sobe ou desce, os fretes e os transportes públicos, a passagem do ônibus, o transporte escolar, os táxis e carros por aplicativos também são afetados e influenciam a inflação do período. Uma coisa está ligada a outra no fim das contas.

O setor de transportes será o primeiro a se beneficiar de preços mais baixos na bomba. Mas como muitos setores dependem fortemente do transporte por rodovias, isso pode gerar um efeito cascata, afetando positivamente os preços da alimentação (mais baixos no supermercado e nos restaurantes) e do vestuário, entre outros

O reajuste no preço da gasolina – pra cima ou para baixo – também respinga nos preços do diesel, do gás de cozinha e do querosene de aviação. Quando é para cima, o repasse ao consumidor é imediato. 

Se agora esses setores vão aumentar sua própria margem de lucro ou baixar o preço de seus produtos e serviços, quem vai definir é o mercado, a concorrência, a oferta e a procura. Mas já estamos podendo comemorar alguns repasses nos supermercados e no comércio de modo geral.

Gostou deste texto? Veja agora algumas dicas para organizar seu orçamento familiar.

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