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Vale a pena fazer um refinanciamento para pagar dívidas?

por banQi | data de publicação: 04/08/2023 | Saia das dívidas

Quando você contrata uma linha de crédito (empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou cheque especial) e tem dificuldades de pagar, você pode fazer um refinanciamento da dívida

Ou seja, você pode trocar um contrato antigo por um novo com condições melhores para o seu bolso, como taxa de juros mais baixas, maior prazo para pagamento e/ou menor valor da parcela mensal. Isso diminui a chance de você ficar inadimplente e com o nome sujo. 

Neste texto você vai saber sobre:

  • Refinanciamento vale a pena?
  • Qual a taxa de refinanciamento?
  • Como calcular um refinanciamento?

Refinanciamento vale a pena?

Se você não está conseguindo pagar sua dívida, o refinanciamento pode ser a saída para que você continue com o nome limpo e crédito no mercado. Se sua dívida é, por exemplo, com o cartão de crédito ou o cheque especial, que cobram juros muito altos, você pode procurar outras opções de crédito com juros menores, como o refinanciamento de imóvel ou de veículo. 

No financiamento, o consumidor contrata uma linha de crédito para um fim específico, como a compra de um carro ou uma casa. Já no refinanciamento, o dinheiro pode ser usado para qualquer fim, como pagar dívidas, comprar outro bem ou abrir uma empresa. O bem é usado como garantia de pagamento da operação, o que reduz o risco da inadimplência e, consequentemente, melhora as condições oferecidas pela instituição financeira. O acesso a taxas de juros mais baixas é a grande vantagem do refinanciamento. 

Quando refinanciado, o bem apresentado como garantia à instituição financeira fica alienado até que a dívida seja quitada, mas continua sendo de propriedade do contratante, que pode continuar usando seu carro ou morando na sua casa normalmente enquanto paga as parcelas. 

No caso de cartões de crédito, o Banco Central (BC) define algumas regras para o refinanciamento de dívidas: 

“O cartão de crédito é uma modalidade que permite refinanciamentos automáticos e sucessivos dos gastos efetuados. Uma despesa com cartão de crédito, parcelada ou não, que não teria incidência de juros se fosse quitada integralmente até as datas de vencimento das faturas, será refinanciada como crédito rotativo se não houver o pagamento integral. A Resolução 4.549, de 2017, determina que o saldo devedor somente pode permanecer como crédito rotativo até o vencimento da fatura seguinte. A partir desse vencimento, se ainda houver saldo devedor, a instituição financeira deve oferecer ao cliente opções de parcelamento (portanto com número definido de prestações, o que visa facilitar o planejamento financeiro do cliente) em condições que sejam necessariamente mais favoráveis para o cliente, inclusive com taxas de juros mais baixas que a taxa anterior (do crédito rotativo)”.

Qual a taxa de refinanciamento?

O BC explica que, de forma geral, “não existem regras para cálculo de taxas de refinanciamento, a não ser as que as próprias instituições financeiras proponham a seus clientes. Frequentemente são admitidas taxas de juros menores e prazos maiores com o objetivo de viabilizar a regularização de saldos devedores atrasados. Eventualmente são realizados mutirões, nos quais uma ou mais instituições oferecem condições favoráveis para a quitação das dívidas. Mas isso é feito a critério das instituições, sem regras gerais”.

Normalmente o refinanciamento é feito na mesma instituição financeira onde já existia a dívida, mas não exclusivamente, você também pode fazer a portabilidade da dívida. Assim, é recomendado pesquisar e depois entrar em contato diretamente com empresas e bancos para negociar as melhores condições para você.

Por exemplo: no Serasa Crédito, as taxas de juros do empréstimo com garantia de imóvel começam a partir de 1,05% a.m. Já o empréstimo com veículo em garantia tem taxas mensais a partir de 1,49% (19,42% a.a.). Em julho de 2022, segundo levantamento do BC, a taxa média de juros do mercado era de 1,56% a.m. no crédito com garantia de imóvel; 2,85% a.m. no crédito consignado; 4,57% a.m. no crediário; e 8,26% a.m. no cheque especial. As taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras em cada modalidade de crédito, incluindo os encargos cobrados nas operações, podem ser consultadas no site do Banco Central

Como calcular um refinanciamento?

A renegociação de uma dívida depende das políticas internas de cada instituição credora. As taxas variam de banco para banco e também de um cliente para outro, dependendo de sua situação cadastral e das garantias consideradas na operação. 

Você pode fazer uma simulação, comparar as opções e contratar o financiamento online, de forma rápida e segura, acessando diretamente os canais das instituições financeiras.

No caso do refinanciamento imobiliário você só poderá aderir se tiver 70% do imóvel quitado. Assim, terá até 60% do valor dele em crédito. O procedimento é baseado no valor da propriedade, no crédito que se pretende contratar e no prazo para quitação. 

No refinanciamento de veículos, a instituição financeira cede um crédito de até 90% do valor de tabela. O veículo oferecido como garantia deve ter no máximo 10 anos de fabricação até a data da solicitação do refinanciamento, estar com a documentação em dia, regularizado, estar em boas condições de conservação e no nome de quem pediu o empréstimo. Também é possível fazer o refinanciamento de veículos que ainda estão financiados, mas nesse caso parte do crédito obtido precisa ser usado para quitar o financiamento.

Agora que você já entendeu que refinanciamento pode ser uma boa estratégia, saiba como contratar um empréstimo pessoal ou renegociar sua dívida. No banQi é possível!

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