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Veja como evitar o endividamento para não ter problemas

por banQi | data de publicação: 30/08/2023 | Saia das dívidas , Educação financeira , Controle gastos

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em abril de 2023, 78,3% das famílias brasileiras tinham dívidas – em atraso ou não. Desse total, 86,8% tinham dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal. 

A parcela de inadimplentes, ou seja, aqueles que estavam com contas ou dívidas em atraso, chegou a 29,1% das famílias do país, sendo que a cada 100 consumidores inadimplentes, 45 estavam com atrasos por mais de três meses. 

Para não entrar nessa estatística, perder o crédito na praça e ter o CPF negativado, é preciso pagar as contas em dia, o que nem sempre é possível. Mas existem algumas coisas que podem ajudar. 

Neste texto, vamos explicar o seguinte:

  • O que é endividamento?
  • Como ocorre o endividamento?
  • Como fazer para evitar o endividamento?
  • E se eu já estiver inadimplente?

O que é endividamento?

Como você viu na pesquisa acima, é bastante comum estar endividado. Isso não significa que você está com o nome sujo, mas sim que você tem uma dívida que ainda não foi quitada. 

Pode ser, por exemplo, a prestação de uma compra, um financiamento, a parcela de um empréstimo ou a fatura do cartão de crédito. Ou seja, o endividamento indica que a renda de um consumidor, pessoa física ou jurídica, está comprometida em um determinado período. 

Estar endividado só vira realmente um problema se você não conseguir pagar a fatura ou as prestações na data de vencimento delas. Nesse caso, você se tornará inadimplente.

Como ocorre o endividamento?

Várias coisas podem levar ao endividamento. Muitas pessoas precisam se endividar devido a imprevistos, como doenças, acidentes, desemprego, morte ou separação. É o que se chama endividamento passivo. 

O endividamento ativo é quando o consumidor assume dívidas constantes de forma consciente. E o superendividamento são os gastos que fogem do controle do orçamento.

A Abac (Associação Brasileira de Administradora de Consórcios) fez uma lista com as 7 causas mais comuns de endividamento. Resumimos aqui os motivos e o que fazer em cada situação:

1. Despesas sazonais

É importante se planejar com antecedência para gastos como IPTU, IPVA, Imposto de Renda, material escolar e datas comemorativas, como Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças, aniversários etc. 

2. Marketing sedutor

Resista às compras não planejadas! Mesmo aquelas com valores baixos, viu?

3. Gastar mais do que ganha

O crédito fácil pode levar a um excesso de compras a prazo. É importante fazer um planejamento mensal que esteja de acordo com sua realidade financeira. Prefira pagamentos à vista e evite modalidades com taxas de juros abusivas, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito. Se der, procure uma renda extra

4. Redução de renda sem redução de despesas 

No caso de perda do emprego ou de parte da renda familiar, é importante fazer uma cuidadosa revisão do orçamento, adequando as despesas à nova realidade.

5. Despesas emergenciais

Guarde um dinheiro reserva para eventualidades, como uma batida no carro ou um problema de saúde.

6. Divórcio ou morte do cônjuge

Em muitos casos, os bens são divididos, a renda familiar diminui, alguns gastos que eram únicos ao casal passam a ser pagos de forma individual. Ajuste o orçamento à nova realidade financeira. Se possível, busque uma nova fonte de renda.

7. Pouco conhecimento financeiro

Aprenda sobre o impacto que os juros podem causar no orçamento pessoal e familiar. É importante ler e tirar todas as dúvidas sobre os contratos antes de assinar.

Como fazer para evitar o endividamento?

Foto mostra homem preocupado, segurando boletos de contas a pagar

Existem casos em que se endividar é inevitável: um financiamento para comprar a casa própria e sair do aluguel é um exemplo de dívida que no futuro trará benefícios.

Porém, existem casos em que o endividamento se dá por conta de gastos excessivos e desorganização financeira. E é nesses casos que você deve atuar. 

A primeira coisa é saber quais foram os motivos das suas dívidas. Depois, você deve se perguntar o que pode ser feito para evitar que novos débitos sejam contraídos e dificultem a vida financeira.

Em seu Manual do Endividado, a Serasa dá várias dicas. Separamos essas duas:

  • Aprenda a gerenciar seus gastos, especialmente no cartão de crédito

Anote todos os seus gastos mensais, separando-os em 3 categorias: essenciais, necessárias e supérfluas. Com a lista nas mãos, corte ou diminua o que puder, começando pelos gastos supérfluos. Aproveite para reduzir o limite do seu cartão de crédito.

  • Guarde uma reserva para emergências

Se depois de pagar as contas sobrar algum dinheiro, resista à tentação de gastar e faça uma caixinha para imprevistos, como gastos médicos, conserto do carro, desemprego etc.

E se eu já estiver inadimplente?

Também no Manual do Endividado, a Serasa lembra que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante o direito do consumidor de renegociar uma dívida e que a instituição credora deve manter um canal de comunicação para receber e analisar a proposta. 

Quem estiver com pagamentos em atraso pode entrar em contato diretamente com as empresas e bancos para negociar formas de quitar as dívidas. Algumas opções de propostas podem ser: 

  • Pagar as contas à vista com ou sem desconto;
  • Parcelar as dívidas com cobrança de uma entrada;
  • Parcelar as dívidas sem entrada.

Outra opção é o consumidor acessar gratuitamente a página do Serasa Limpa Nome, para conferir se existem opções de negociação das dívidas negativadas e contas atrasadas. Vários bancos, instituições financeiras e empresas em geral têm parceria com a Serasa e oferecem descontos que podem chegar a 90% e condições especiais para parcelamento.

Se você estiver endividado e com risco de se tornar inadimplente, avalie a possibilidade de pegar um empréstimo pessoal com condições melhores de pagamento, que caibam no seu orçamento. 

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